A festa de Cuba não se limitou aos abraços em quadra. Após a conquista da vaga para a decisão do Campeonato Mundial, os jogadores saíram gritando pelos corredores da Arena de Roma. Em frente ao vestiário, pularam e cantaram com a vitória sobre a Sérvia. Poucos pararam pelo caminho. E mesmo quem parou continuou eufórico.

- É mais que um sonho. É um prêmio por todo o nosso esforço. São meses de treinamento. Jogamos bem e fomos recompensados – disse o líbero Gutiérrez.

Hierrezuelo, que conseguiu um bloqueio fundamental e chamou a torcida no tie-break, contra os sérvios, não soltou uma palavra sequer. Com lágrimas nos olhos, apenas acenou e passou pela zona mista. Hernandez falou pelo companheiro.

- Estamos muito felizes. Mundial é como Olimpíadas, só acontece de quatro em quatro anos. Significa muito para a gente.

Na entrevista coletiva, o sempre fechado Orlando Samuels, era só sorriso. Sentado ao lado do capitão, Simón, o técnico garantiu que o resultado é uma recompensa à dedicação da equipe.

- Foi uma partida muito disputada, mas os meus jogadores souberam vencer. Estou feliz por eles, por todos nós. Mereciam chegar à final – afirmou o treinador.