A levantadora Dani Lins e a líbero Camila Brait tiveram de passar por uma experiência diferente nos treinamentos desta quinta-feira. O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, escolheu a dupla para treinar contra a seleção masculina infanto-juvenil, no Centro de Desenvolvimento, em Saquarema, no estado do Rio de Janeiro.
Segundo o treinador, o treino contra homens é importante no desenvolvimento das jogadoras. O treinamento misto, inclusive, deu bons resultados na preparação para o ouro olímpico em Pequim.
- Já fizemos treinamento misto antes dos Jogos Olímpicos de Pequim. Pegamos alguns atletas da base e trabalhamos saque, bloqueio e recepção. Agora resolvi fazer de novo para treinar a Dani. Os homens têm um tempo diferente de ataque e isso é mais um desafio para ela. Desenvolve a precisão e a variação de jogadas. A Camila Brait também contribuiu na atividade. Ela ficou no passe e ajudou a simular uma partida - disse José Roberto.
A levantadora também aprovou a atividade.
- É bom treinar com os meninos. Eles são muito altos e têm um ritmo de ataque diferente. Acho que é enriquecedor para mim e para eles - contou Dani Lins.
A seleção brasileira estreia no Grand Prix de Vôlei Feminino no próximo dia 6, contra Taiwan, no ginásio Milton Olaio Filho, em São Carlos, interior de São Paulo, às 9h20m (de Brasília). No dia seguinte, enfrenta o Japão e, no dia 8, duela contra a Itália.

Jogador do Inter de Milão deve permanecer no clube em cargo administrativo

 

Piloto brasileiro espera que atualizações do carro funcionem em Silverstone

 

Jogador sofreu lesão a nove dias da estreia da Holanda na Copa do Mundo. Conseguiu se recuperar e agora disputará o título

 

Lugano, Van Bronckhorst, Lahm e Casillas são os candidatos a erguer o troféu no próximo domingo. A tradição de defensor campeão será mantida

 

Demitido do Real Madrid por "falta de grife", técnico está a duas partidas do primeiro título mundial da Fúria

 

Após terceiro lugar na Copa de 2006 e vice na Eurocopa de 2008, alemão está obcecado com título na África do Sul

Contestado, atacante espanhol teve atuações apagadas nas cinco partidas que disputou e segue sem marcar na Copa do Mundo

 

Fúria elogia a Alemanha, adversária na semifinal, mas diz que não tem medo de um oponente que já goleou Inglaterra e Argentina

 

Time titular que atropelou Inglaterra e Argentina tem média de idade de 24,8 anos. Somente três jogadores entre os 23 entrou na casa dos 30 

 

Time de Maradona perde três vagas entre as maiores médias, baseadas nas notas dadas pelo globoesporte.com. Brasil tem só Lúcio na zaga

A goleada da Alemanha por 4 a 0 na Argentina, nas quartas de final da Copa do Mundo, mudou o panorama entre os melhores do torneio pelas notas dadas pelo GLOBOESPORTE.COM. Os germânicos tem nada menos que seis representantes dentro de campo, além do técnico com média mais alta: Joachim Löw. Foram considerados apenas os países que se classificaram para as oitavas de final e jogadores com participação em mais de 50% das partidas de suas seleções.
A Argentina, que dominava a seleção do Mundial até as oitavas de final, perdeu três de seus quatro representantes. Apenas Juan Sebastian Verón, que não jogou contra a Alemanha, se manteve no time dos melhores, mas foi superado pelo alemão Bastian Schweinsteiger como melhor volante da Copa do Mundo da África do Sul. Após atuações muito ruins, Carlos Tevez e Lionel Messi foram desbancados no ataque pelo heroi uruguaio Luis Suárez - que tem a maior média até agora - e pelo alemão Lukas Podolski.
Apesar da eliminação após a derrota para a Holanda, o Brasil conseguiu manter um de seus jogadores na seleção do Mundial. O zagueiro Lúcio permanece como o melhor da posição, mas agora é seguido de perto pelo alemão Arne Friedrich, que teve belíssima atuação contra a Argentina. Os germânicos também dominam as laterais: Phillip Lahm manteve o domínio pela direita e Jérôme Boateng assumiu a esquerda, no lugar do argentino Gabriel Heinze.
No gol, o português Eduardo manteve a liderança do ranking, com mpedia de 6,25, apesar de bela atuação de Fernando Muslera no jogo contra Gana, pelas quartas de final.  O uruguaio tem agora 6,10, mesma média do holandês Maarten Stekelenburg.

As maiores médias por posição:

GOLEIROS		LATERAIS-DIREITOS
1º Eduardo (Portugal)	6,25	1º Lahm (Alemanha)	6,40
2º Muslera (Uruguai)	6,10	2º Sergio Ramos (Espanha)	6,00
3º Stekelenburg (Holanda)	6,10	3º Maicon (Brasil)	5,90
ZAGUEIROS		LATERAIS-ESQUERDOS
1º Lúcio (Brasil)	6,30	1º Boateng (Alemanha)	5,83
2º Friedrich (Alemanha)	6,20	2º Heinze (Argentina)	5,38
3º Juan (Brasil)	6,10	3º Fábio Coentrão (Portugal)	5,38
VOLANTES		MEIAS
1º Schweinsteiger (Alemanha)	6,90	1º Sneijder (Holanda)	6,80
2º Verón (Argentina)	6,17	2º Özil (Alemanha)	6,80
3º Khedira (Alemanha)	6,00	3º Müller (Alemanha)	6,70
ATACANTES		TREINADORES
1º Suárez (Uruguai)	7,26	1º Joachim Löw (Alemanha)	7,10
2º Podolski (Alemanha)	7,00	2º Bert van Marwijk (Holanda)	6,40
3º Forlán (Uruguai)	7,00	3º Oscar Tabárez (Uruguai)	6,40

 

Parada desde Pequim-2008, ginasta volta a disputar os quatro aparelhos depois de seis anos e vence disputa individual geral do Campeonato Paulista

 

Sob o comando de Schweinsteiger, seleção vence por 4 a 0 e manda os hermanos para casa; Klose marca duas vezes e fica a um gol de Ronaldo

A torcida argentina comemorou bastante a eliminação do Brasil na sexta-feira, mas a festa dos hermanos não durou mais que um dia. Desta vez, a Alemanha não precisou de pênaltis e nem de sofrimento, como em 2006: sem dar chances ao time de Diego Maradona, os alemães aplicaram um chocolate inapelável por 4 a 0 na Cidade do Cabo e estão classificados para a semifinal da Copa do Mundo. Como disse o diário "Olé"   para os brasileiros, os argentinos agora também podem comprar uma televisão para assistir ao restante do Mundial no conforto do sofá de casa.
Maradona desfilando sem roupa no Obeslico em Buenos Aires? Fica para a próxima.

Na última Copa, a Alemanha também eliminou a Argentina nas quartas de final, mas com uma sofrida decisão por pênaltis. Neste sábado, no Green Point, não deu nem tempo de roer as unhas: Müller abriu o placar antes do terceiro minuto de jogo e fez o gol mais rápido do torneio na África do Sul. Depois recebeu um cartão amarelo e está fora da semifinal. Klose marcou duas vezes e agora tem 14 em Copas, um a menos que o recorde de Ronaldo. O zagueiro Friedrich também deixou o seu. Schweinsteiger não marcou, mas foi o maestro do time e acabou sendo eleito o melhor da partida pelos internautas no site da Fifa.
 A torcida argentina era maioria no estádio, mas quem riu por último foi o meia Michael Ballack, que ficou fora da Copa por contusão, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ambos presentes no estádio. Melhor jogador do mundo em 2009, Lionel Messi teve atuação apagada e deixou a competição sem nenhum gol marcado.
A seleção de Joachim Löw agora espera o vencedor de Paraguai x Espanha, ainda neste sábado, às 15h30m, para saber quem será seu rival na próxima quarta-feira, em Durban, pela semifinal. Um dia antes, Uruguai e Holanda decidem na Cidade do Cabo o primeiro finalista.
 
Gol relâmpagote
A Alemanha parecia com pressa para abrir o placar. Parecia, não. Realmente estava. Com exatos 2m38s no relógio, Schweinsteiger cobrou falta, Otamendi ficou parado, Müller subiu e tocou de cabeça. A bola bateu na perna do goleiro Romero, que estava mal posicionado, e entrou: 1 a 0, gol mais rápido da Copa do Mundo.
 Oficialmente, a Fifa arredonda para cima e considera a marca como 3 minutos. O inglês Gerrard fez aos 3m31s contra os Estados Unidos, mas na súmula aparece 4. Agora, Müller está ao lado de Higuaín (Argentina), David Villa (Espanha), Vittek (Eslováquia) e Sneijder (Holanda) no topo da artilharia do Mundial, com quatro gols.
O 1 a 0 no placar deixou a Alemanha ainda mais confiante e deu uma pane na Argentina. Principalmente pelo lado direito da defesa de Maradona. Perdido em campo, Otamendi levava um baile de Podolski. O lateral argentino ainda levou cartão amarelo aos 11, por falta em Friedrich no campo de ataque. Um exemplo de que nada dava certo para os hermanos aconteceu aos 16: Tevez tentou puxar contra-ataque, mas se enrolou, perdeu a bola e a chuteira, que ficou no gramado. Na beira do campo, o Pibe olhava de braços cruzados. O que fazer?
Na arquibancada, a maioria argentina resolveu “jogar” aos 20. Os torcedores pulavam e cantavam, mas os jogadores não correspondiam em campo. Culpa da Alemanha, que tinha uma defesa muito bem montada por Joachim Löw e era perigosa na frente. Como aos 23, quando Heinze se enrolou ao tentar cortar um passe, Müller invadiu a área e rolou para Klose, que bateu por cima.

Apagado, Messi passou a procurar mais o jogo. Maradona viu que Otamendi era o ponto fraco e mandou Di Maria sair da esquerda e ir para direita. Assim, o lateral parou de subir ao ataque e Podolski ainda tinha que se preocupar com a marcação do novo jogador do Real Madrid. A tática deu certo e a Argentina passou a ter mais chances. A melhor foi aos 36. Müller tocou a mão na bola na entrada da área e recebeu amarelo. Na sequencia da falta mal cobrada por Messi, Tevez recebeu sozinho de Heinze na área e cruzou para Higuaín tocar para o fundo da rede. Mas quatro argentinos estavam em impedimento na jogada, bem anulada.
Em 45 minutos, a Alemanha deu dez chutes, mas apenas um na direção do gol: justamente o que resultou no 1 a 0 da primeira etapa. Os argentinos deram nove e tiveram 55% de posse de bola.

Quem voltou com pressa no segundo tempo foi a Argentina. Mas sem a mesma pontaria de Müller no início da partida. Aos três, Di Maria arriscou de longe a bola passou rente à trave alemã. O empate não saiu por pouco, alguns centímetros.
Com a vaga na mão pela vantagem no placar, a Alemanha se fechou ainda mais, apostando nos contra-ataques. E deixou a Argentina ser dona da bola, como Maradona pediu a semana inteira. Mais passe, mais chutes dos hermanos. Para fora, nas mãos de Neuer e até na cara do adversário: aos 17, Di Maria cruzou da direita, Maxi Rodriguez ajeitou com o peito e Tevez soltou a bomba, que explodiu no rosto de Mertesacker.
 Os hermanos ainda tiveram duas chances, com Higuain e Tevez, que pararam nas mãos do goleiro. Se a principal arma argentina não dava certo – o toque de bola -, a maior falha voltou a aparecer: o lado direito da defesa. Na velocidade, a seleção de Lahm roubou a bola pela esquerda do ataque aos 23 e, sentado, Müller tocou para Podolski, que invadiu a área e rolou para Klose fazer seu 13º gol em Copas do Mundo, passando Pelé (12) e ficando a dois do recordista Ronaldo (15).
O tiro de misericórdia saiu aos 29. Mais uma vez pelo frágil lado direito da zaga argentina, que até nem contava mais com Otamendi, substituído logo após o gol por Pastore. Schweinsteiger fez o que quis pelo setor, driblou três argentinos na sequência, entrou na área e rolou para o zagueiro Friedrich pegar de primeira no bico da pequena área: 3 a 0.
Ainda havia tempo para mais um contra-ataque, e a desgraça argentina se consolidou com mais um gol de Klose, aos 44. Bola de pé em pé, de Özil para Podolski, de Podolski para Özil, de Özil para Klose, que bateu de pé direito e fez seu 14º gol em Copas, o quarto neste Mundial, assumindo a artilharia ao lado de Higuaín, Vittek David Villa e Müller. A Alemanha avança cheia de moral para as semis, e está carimbado o passaporte dos hermanos, não para a próxima fase, e sim de volta para casa. Adeus, Argentina. Até 2014, se conseguirem a vaga para jogar no Brasil.

 

Goleiro reconhece abatimento da seleção em campo após gol da Holanda