Posted by gb | Posted in | Posted on 07:06
Léo Moura reconhece que vaga nas quartas tira peso nas costas, e presidente exalta mudança de mentalidade com Rogério Lourenço
O Flamengo se classificou, mas não vai “muito bem, obrigado”. A eliminação no Pacaembu teria efeito devastador. Turbulência política e provável fim do Império do Amor seriam só algumas. Mas a atuação heroica no segundo tempo e a classificação sobre o Corinthians, mesmo com derrota por 2 a 1, no Pacaembu, iniciou um esboço de reação (assista ao vídeo dos melhores lances do jogo).
O vestiário, como não poderia deixar de ser, foi festivo. Mas havia alívio, muito alívio. O Flamengo chegou às oitavas com a pior campanha entre os 16 classificados. O campeão brasileiro dependeu de tropeços de dois pequeninos uruguaios – Racing e Cerro – para disputar o confronto contra o Corinthians.
As crises se multiplicaram. Em vez de amor, o Império transformou-se em bagunça. A anarquia parecia incontrolável. Patrícia Amorim interveio e tirou Andrade. Queria Joel Santana, mas não conseguiu. Sem muitas opções, efetivou Rogério. A tacada foi certeira.
- Fiz aquilo que achava importante para o Flamengo e funcionou. Apostamos em um treinador formado em casa e consolidamos esse caminho. Queremos um ambiente sem turbulência – declarou a presidente.
Por enquanto o clube está sem vice-presidente de futebol. A ideia é colocar, além dele, um gestor executivo. Os jogadores reconhecem que a vaga nas quartas de final era importante porque após o título brasileiro os atletas receberam uma pesada dose de responsabilidade.
- Toda aquela pressão sai das nossas costas, até pela dificuldade que foi passar de fase. Para chegar lá em cima não é fácil. Manter isso então... Mas queremos ficar lá. É importante. Vamos continuar nessa pegada porque temos muito mais coisas a fazer nessa Libertadores – disse Léo Moura.
Coube a Rogério Lourenço enfrentar o auge do problema. Assumiu um grupo insatisfeito com a saída de Andrade e Marcos Braz e diante de um obstáculo ingrato: enfrentar o Corinthians, time de melhor campanha na primeira fase.
Ele conversou com os atletas, foi aceito e incutiu uma nova mentalidade na equipe.
- Passamos por um período meio que perdido, mas uma conversa sempre franca, buscando o melhor para a equipe mostrou para eles a importância do trabalho no dia a dia. Para o Love e o Adriano marcarem os gols eles precisam de marcação forte, mas por que eles não podem também marcar lá na frente? Eles entenderam e fizeram essa mudança muito rápido – disse Rogério.
O Flamengo agora concentra-se na estreia no Brasileiro contra o São Paulo, domingo, no Maracanã. O próximo desafio na Libertadores será quarta-feira, contra o vencedor de Universidad de Chile e Alianza Lima. Os times se enfrentam nesta quinta-feira, em Santiago. Na primeira partida, no Peru, a “La U” venceu por 1 a 0.
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