Posted by gb | Posted in | Posted on 02:14
Atacante era acostumado a cartões vermelhos e confusões dentro de campo, mas mudou estilo, conquistou o técnico Dunga e está na Copa
Luis Fabiano sorri na coletiva
Luís Fabiano sempre teve faro de gol. E de confusão também. Dentro de campo, ele misturava o lado artilheiro com o briguento. Não aceitava desaforos. Revidava mesmo, sem medo das consequências. Porém, de uns anos para cá, especialmente desde que se firmou como camisa 9 da seleção brasileira, as coisas mudaram.Casado e com duas filhas, o atacante do Sevilla passou a ouvir mais aqueles a sua volta. Família, amigos, treinadores, companheiros, psicólogos... Deu certo. Quando colocou na cabeça que não poderia mais se descontrolar com as provocações ou entradas duras, a vida do atacante melhorou bastante.
- A minha família foi importante, assim como os técnicos que quiseram me ajudar, os amigos, a psicóloga que falei no São Paulo... Tudo isso me ajudou a melhorar em campo, porque era normal eu levar um cartão vermelho a cada dois jogos. Agora amadureci e estou mais tranquilo, confiante das minhas possibilidades – acrescentou o camisa 9 da seleção brasileira.
Falar do passado, no entanto, não é algo que agrade a Luís Fabiano. Embora a ascensão na carreira tenha começado cedo, o atacante prefere não ser nostálgico e lembrar as confusões em que se meteu em campo, como o soco que deu no uruguaio Diogo, em jogo do Sevilla contra o Zaragoza, em 2007.
Fora de campo eu nunca fui um jogador polêmico. Não gosto de balada. O meu problema era dentro do campo"
Luís Fabiano
Se por um lado o Uruguai traz más recordações, por outro o vizinho brasileiro também remete a ótimo momento. De novo em 2007, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, no Morumbi, Luís Fabiano foi a novidade de Dunga no ataque da seleção contra a Celeste. Ele fez dois gols e assegurou o triunfo por 2 a 1.
Ali começou a era Luís Fabiano no ataque da seleção brasileira, setor que estava carente desde a Copa do Mundo de 2006, última participação de Ronaldo. E mais do que virar soberano com a 9 do Brasil, o atacante do Sevilla conquistou Dunga pela sua dedicação e postura em relação à seleção brasileira.
- Fora de campo eu nunca fui um jogador polêmico. Não gosto de balada. O meu problema era dentro do campo. Eu era explosivo demais, não aceitava tomar porrada, ia para o revide. Mas agora eu consigo controlar esse ímpeto e não tenho mais problemas... (pausa). Falei bonito, né!? – finalizou Luís Fabiano.
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