Quase 80 mil pessoas, vuvuzelas a todo vapor, pressão do adversário. Para o técnico Carlos Alberto Parreira, a vitória de 2 a 1 sobre a Colômbia nesta quinta-feira, no Soccer City, serviu como uma verdadeira partida de Copa do Mundo para a África do Sul.
Os Bafana Bafana ainda não tinham jogado no novo estádio, que será a sede da abertura e da final do Mundial. Em seu primeiro encontro com o principal palco da África do Sul, a seleção da casa sentiu de perto o calor da torcida.
- O mais importante hoje foi estar aqui, viver esse ambiente. Esse estádio intimida. Por isso lutei tanto para ter um jogo aqui antes da Copa. Vai ser a mesma experiência que teremos no dia 11 de junho: arquibancada lotada, pressão, um adversário forte. A experiência de ter jogado aqui, com o clima como o que vamos encontrar na Copa, foi o mais válido – disse o brasileiro.
A África do Sul abre a Copa contra o México em 11 de junho. Depois, pega o Uruguai (16, em Pretória) e a França (22, em Bloemfontein), pelo Grupo A. Nesta quinta, Parreira contou com as estrelas Pienaar e McCarthy, que entraram apenas no segundo tempo. O meia participou mais da partida, enquanto o atacante pouco pegou na bola.
- Queremos ter os melhores em campo. Pienaar geralmente joga na esquerda no clube dele, o Everto, mas conversei com ele antes do jogo e ele se sentiu à vontade para atuar como eu pedi. Quero ele livre, encostando nos atacantes – afirmou Parreira.
Com a vitória, os Bafana completaram nove jogos sem perder antes da Copa. Na próxima segunda, a seleção faz amistoso com a Guatemala, em Polokwane. O último teste de preparação será com a Dinamarca, dia 5 de junho, em Pretória.
- Ganhamos, isso que é importante. Mantemos o moral alto para a Copa. O que enfrentamos hoje é o que enfrentaremos no dia 11, serão as mesmas condições.