Os Estados Unidos viveram um dia de êxtase por causa do "soccer" nesta quarta-feira, com a classificação da seleção americana para as oitavas de final da Copa do Mundo com a emocionante vitória por 1 a 0 sobre a Argélia pela última rodada do grupo C. Já no estádio, o ex-presidente Bill Clinton, última grande figura pública que adotou a "causa" do futebol nos EUA, mostrou sua empolgação. Enquanto isso, a transmissão pela televisão trouxe o mesmo entusiasmo em todas as partes do país.
O time, conhecido como "a seleção de todos" por ter representantes dos mais diversos setores da população do país, tem conquistado a atenção de cada vez mais pessoas. A rede televisiva "Univisión", que transmite todos os jogos da Copa por todo o território americano, confirmou que o jogo teve recordes de audiência, principalmente em centros de grande população hispânica, como Nova York, Los Angeles, Chicago e Miami, entre outras. No entanto, localidades com população de raízes anglas, como Seattle, Portland, Denver, Filadélfia e Boston, a audiência também foi grande.
Após a eliminação na primeira fase na Alemanha, em 2006, a classificação para as oitavas enche os americanos de esperança. Uma vitória sobre Gana, no sábado, é o novo objetivo. A campanha também aumenta a expectativa e promete dar força à candidatura do país para voltar a sediar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022, e confirma que o vice-campeonato da Copa das Confederações no ano passado não foi fruto do acaso.
Na competição, também disputada na África do Sul, os americanos surpreenderam ao quebrar uma longa invencibilidade espanhola nas semifinais, com uma vitória por 2 a 0. Na final, chegou a abrir o mesmo placar contra o Brasil, mas levou a virada, perdendo por 3 a 2.