Lúcio e Juan fizeram apenas duas faltas em dois jogos da Copa do Mundo da África do Sul. Enquanto o primeiro cometeu as duas infrações, o outro passou em branco. Mas qual é o segredo da lealdade da dupla de zaga titular da seleção brasileira neste início de competição? O capitão da equipe amarelinha tem a resposta na ponta da língua.
- A questão das faltas nós temos treinado para não cometer perto da área. Às vezes, os goleiros sentem dificuldade pel problema da bola (Jabulani) e isso é complicado. É um lado positivo fazer faltas longe do seu gol, longe da área. Todos os jogadores, de meio-campo e ataque, têm dado um algo a mais na marcação e isso ajuda muito.
Lúcio também aproveitou para comentar a expulsão de Kaká na vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, no último domingo, em Joanesburgo. Para o capitão da seleção brasileira, o árbitro francês Stephane Lannoy interpretou o lance de uma maneira diferente do que realmente aconteceu. Segundo o zagueiro, a equipe canarinho tem atuado de forma firme, mas sem ser violenta.
- Temos buscado o equilíbrio. É uma competição, é uma disputa, e sempre vai ter contato. E você precisa defender o seu país acima de tudo. Ser desleal não vai trazer vantagem nenhuma. Tem que jogar firme porque não vai encontrar moleza. Para conquistar não pode ser mole. É preciso unir garra com lealdade.
Na próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília), a seleção brasileira vai encarar Portugal, em Durban, pela última rodada da fase de classificação. O Brasil lidera o Grupo G da Copa do Mundo, com seis pontos, seguido de Portugal, com quatro. A Costa do Marfim está em terceiro lugar, com um, e a Coreia do Norte ocupa a lanterna, com zero.