Taffarel, Dunga, Raí e Romário encabeçam a lista de exemplos de alguns dos atletas do Brasil. Meta é repetir o feito deles na África do Sul

 

Hoje eles têm status de ídolo, mas lá atrás, na infância e na adolescência, também tinham aquele jogador símbolo, com quem gostariam de ter tirado uma foto ou pedido um autógrafo. O curioso é que na lista de idolatrados de alguns dos craques da atual seleção brasileira há uma semelhança: todos jogaram o Mundial de 1994.
Taffarel, Dunga, Raí e Romário, heróis do tetracampeonato nos Estados Unidos, serviram de exemplo e inspiração para seis atletas. Atualmente, o ex-goleiro é observador da seleção brasileira, o ex-volante o técnico e os outros dois se aposentaram. O ex-meia é empresário, e o ex-atacante dirigente do América-RJ.
O Baixinho, aliás, é o mais famoso entre os boleiros. Nilmar, Elano e Luis Fabiano são os três do atual elenco que idolatravam Romário quando adolescentes.
- Meu maior ídolo no futebol é o Romário. Nunca vi tanta tranquilidade dentro da área para fazer um gol. Sou atacante e sei como o gol fica pequeno quando estamos perto dele. Para o Romário parecia que o gol aumentava e não tinha goleiro, tamanha era a tranquilidade dele para finalizar – relatou Nilmar.
Outro que tem história para contar sobre a idolatria a Romário é Elano. O camisa 7 da seleção brasileira, quando garoto, costumava se apresentar como atacante.
- Na época, o Romário estava em uma fase fantástica na seleção e nos clubes. Eu até brincava falando que era o Romário – lembrou o meia.


Recentemente, na própria seleção brasileira, houve um encontro entre um grande ídolo do passado e aquele que é considerado um dos melhores goleiros do mundo na atualidade. Em 2004, na Granja Comary, em Teresópolis, Julio Cesar pode conhecer Taffarel. Agora, os dois estão juntos na Copa da África do Sul.
- Será que eu vou tirar uma foto com ele? Faço um quadro e guardo para sempre. Estou até tremendo, é sério. O Taffarel é uma referência para os atletas da minha idade. Ele tinha uma velocidade incrível. Estou emocionado – declarou Julio Cesar à época, pouco antes de apertar a mão do ídolo.
Mas melhor do que encontrar o ídolo por acaso é ser treinado por ele na seleção brasileira. Esse é o caso de Lúcio, fã do capitão Dunga.
- Eu me recordo bastante da Copa de 1994 e do Dunga levantando a taça. Sem dúvida, a partir daquele momento, eu passei a sonhar em um dia estar na seleção brasileira. Foi uma inspiração para mim. O Dunga é um exemplo de disciplina e dedicação. Aquela é uma imagem que jamais vou esquecer – comentou Lúcio.
A meta desses jogadores agora é repetir o feito dos seus ídolos na infância: conquistar um título de Copa do Mundo. A chance está aí.