Guilherme Giovannoni chegou ao treino desta quarta-feira, na Arena da Barra, tentando se acostumar com a nova idade. O ala que voltou da Europa e foi contratado para ajudar o Brasília a pôr fim à sequência vitoriosa do Flamengo nesta temporada, quer que os seus 30 anos sejam marcados por uma conquista que ainda não tem na carreira: o título brasileiro. Nesta quinta-feira, às 16h, a equipe poderá erguer a taça se conseguir vencer o Rubro-Negro.
- Seria o maior presente de todos. Falei para a turma: "Por favor, me deem o presente amanhã porque hoje não vou aceitar nada. Seria fantástico comemorar com um título. Seria fechar com chave de ouro - disse Guilherme.
Para isso, ele e seus companheiros querem apagar da memória uma lembrança incômoda para o grupo: a derrota na primeira partida da série, na mesma quadra.
- Não podemos ter um começo de jogo como aquele. Acho que em Brasília fizemos jogos um pouco melhores e podemos melhorar ainda mais. Temos que ter muita concentração e tentar amarrar um pouco o jogo. Vamos ter que impor nosso ritmo. Caso tenhamos que jogar em Anápolis, vamos com o maior empenho.
Mas ninguém no time quer deixar escapar a chance de fechar a série no Rio. O ala Arthur, que mesmo com uma luxação no ombro direito atuou no confronto anterior, diz que o grupo está pronto para encontrar um adversário difícil.
- O Flamengo vai entrar firme para poder evitar que a série seja fechada. Estamos preparados para encontrar todas as dificuldades possíveis porque sabemos que temos condições de passar por esse jogo - disse.
A confiança  mostrada pelo grupo pode ser resumida nas palavras do técnico Lula Ferreira ao fim do treino. Ele deu a programação do time para amanhã e terminou o breve papo no centro da quadra com a frase: "Vamos para o último jogo do campeonato".